Ao longo da efípia. «A efípia era uma espécie de sela de lã que os Godos haviam imitado da cavalaria romana.»
Debaixo das pancadas dos manguais. «As armas deles (dos berberes e árabes africanos) quase se limitam a paus compridos a que se prendem pequenos toros atados pelo meio, que no combate descarregam sobre os inimigos com ambas as mãos. Alkhathib, «Pleni- Lunii Splendor», em Casiri, T. 2, pág. 258.»
Os xeiques. «Como a palavra latina senior (o mais velho) veio a significar no latim bárbaro e no romance ou línguas vulgares das nações modernas o principal, o senhor, assim a palavra árabe cheik, chek, xeque, isto é, o ancião, tomou entre os Sarracenos a significação de senhor ou chefe de uma tribo.»
As súplicas do velho bucelário. «No Império Godo os bucelários vinham a ser o mesmo que os clientes dos Romanos, homens livres adictos às famílias poderosas, por quem eram patrocinados e, talvez, sustentados, se, como pretende Masdeu e o seu, nesta parte, quase tradutor Romey, o nome buccellarius lhes provinha de buccella (migalha de pão). O «Código Visigótico (Liv. 5, Tit. 3.°) estabelece os deveres e relações destes homens com seus amos e patronos. A obrigação mais importante do bucelário parece ter consistido no serviço militar: Si ei... arma dederit. E por isso que se me afigura mais provável a etimologia que a semelhante denominação atribui com preferência o erudito Canciani («Barbar. Leg. Ant.», vol. 4, pág. 117) derivando-a da palavra escandinava buklar (o escudo), transformada no idioma germânico em bukel e nas línguas modernas em bukler, bouclier, broquel. Neste caso bucelário corresponderia ao armígero ou escudeiro dos séculos XII e XIII, que, significando na sua origem o que trazia as armas ou o escudo do seu senhor ou amo, veio a tomar-se por um homem de armas de certa distinção, a quem, todavia, faltava o grau de cavaleiro.»