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Capítulo 25: Capítulo 25

Página 66
- Fico bem contente por teres a mesma opinião que a minha raposa...

Ao ver que o principezinho estava cheio de sono, peguei-lhe ao colo e voltei .a deitar-me ao caminho. Sentia-me comovido. Parecia-me que levava ao colo um tesouro muito frágil. Parecia-me mesmo que não havia nada mais frágil à face da Terra. Contemplava, à luz do luar, aquele rostinho pálido, aqueles olhos fechados, aquelas mechas de cabelo a tremer ao vento e pensava:

“O que eu estou a ver não é senão uma casca. O mais importante é invisível…”

Ao ver desenhar-se-lhe nos lábios entreabertos um vago sorriso, ainda pensei: "O que me comove tanto neste principezinho adormecido é a sua fidelidade a uma flor, é a imagem de uma rosa que, mesmo a dormir, brilha dentro dele como a chama de uma vela." E ele pareceu-me ainda mais frágil. Porque, às velas, é preciso protegê-las: mal lhes dá o vento, apagam-se.

E, sempre assim a andar, acabei por descobrir o poço ao nascer do dia.

o poço no deserto
O poço

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Capa do livro O Principezinho
Páginas: 78
Página atual: 66

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 2
Capítulo 3 5
Capítulo 4 8
Capítulo 5 11
Capítulo 6 15
Capítulo 7 19
Capítulo 8 20
Capítulo 9 24
Capítulo 10 28
Capítulo 11 30
Capítulo 12 35
Capítulo 13 37
Capítulo 14 38
Capítulo 15 42
Capítulo 16 46
Capítulo 17 50
Capítulo 18 51
Capítulo 19 53
Capítulo 20 54
Capítulo 21 55
Capítulo 22 56
Capítulo 23 62
Capítulo 24 63
Capítulo 25 64
Capítulo 26 67
Capítulo 27 70
Capítulo 28 77
Capítulo 29 78