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Capítulo 13: Capítulo 13

Página 99

Num relance Pelágio o conhecera.

— Aldefonso! onde está Hermengarda? Bucelário! onde está a filha do teu patrono?

O velho tentou responder; porém não pôde, e continuou a soluçar.

— Entendo-te: é morta! Nunca mais te verei, minha pobre irmã! — murmurou o mancebo, escondendo o rosto entre as mãos. Ao gardingo, que durante esta cena se conservara imóvel, fugiu um gemido abafado. Depois, levou o punho cerrado à fronte, como se quisesse conter aí uma ideia dolorosa que tentava resfolegar. Houve um largo espaço de temeroso silêncio. O velho quebrou-o por fim:

— Não; não é morta! Mas, porventura, ainda o seu fado é mais horrível. Jaz cativa em poder dos infiéis. Não me foi dado salvá-la, e não quis morrer sem vos dar esta nova cruel. Agora...

Um brado de Pelágio atalhou as palavras do bucelário sufocadas pelo choro.

— As minhas armas e o meu cavalo! Que me dêem o meu franquisque! Velho vilíssimo, já que não soubeste deixar-te despedaçar junto dela, dize, ao menos, onde poderei encontrar os pagãos que cativaram Hermengarda.

Lavado em lágrimas, o ancião narrou-lhe em breves palavras os sucessos que se haviam passado no Mosteiro da Virgem Dolorosa. Ele tinha feito tudo para a resolver a tentar a fuga.

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Capa do livro Eurico, o Presbítero
Páginas: 186
Página atual: 99

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 4
Capítulo 3 7
Capítulo 4 12
Capítulo 5 18
Capítulo 6 22
Capítulo 7 28
Capítulo 8 32
Capítulo 9 46
Capítulo 10 55
Capítulo 11 63
Capítulo 12 71
Capítulo 13 90
Capítulo 14 105
Capítulo 15 121
Capítulo 16 134
Capítulo 17 148
Capítulo 18 158
Capítulo 19 171
Capítulo 20 176