negras vos levantam?
Certo que deve ser o vosso monte
Algum poço bem fundo… ou vossos olhos
Têm então bem estranha catarata!
II
Há às vezes no céu, caindo a tarde,
Certas nuvens que segue o olhar do triste
Vagamente a cismar… há nuvens d’estas
Que o vestem de poesia e de esperança,
E lhe tiram o frio deste inverno
E o enchem de esplendor e majestade…
Mais do que as vossas túnicas de púrpura!
Eu, às vezes, nas naves das igrejas
Lá quando desce a luz e a alma sobe…
E entre as sombras perpassam as saudades…
E no seio de pedra tem o triste
Mil seios maternais… eu tenho visto
Branquejar, nos desvãos da nave obscura,
Como as nuvens da tarde desmaiadas,
Uns brancos véus de linho em frontes belas
De umas pálidas virgens cismadoras,