Que, em verdade, não há para cobrir-nos
A alma de mistério e de saudade
Gaze nenhuma assim! Vede, opulentos,
Como Deus, com olhar de amor, as veste
A elas, de uma luz de aurora mística,
De poesia, de unção e mais beleza
Que o véu tecido com o velo de ouro!
Os vossos cofres têm tesouros, certo,
Que um rei os invejara… Mas eu tenho
Às vezes visto o infante, em seio amado
De mãe, dormir coberto de um sorriso,
Tão guardado do mundo como a pérola
No fundo do seu golfo… e sei, o ricos,
Que aquele abrigo aonde a mãe o fecha
- Entre braços e seio - é precioso,
Cerra um tesouro de mais alto preço
Que os tesouros que encerram vossos cofres!
III
Levitas do MILHÃO! o vosso culto
Pode ter brilhos e esplendor e pompas…
Arrastar-se