Também entendo o Ocaso e as longas sombras…
- Poesia de ruínas! -
VI
Imensa soledade e angústia imensa!
Como Sião deserta,
Como o Povo levado em cativeiro,
Como os sós, como o exílio!
Vede o que foi, e vede o que é agora!
Os Tronos, lírios belos
Nascidos e medrando à sombra vasta
Da Igreja, essa araucária!
E o solo, em volta e ao longe, perfumado
Pelos lises heráldicos,
Donde saía o aroma grato aos povos…
O aroma do Heroísmo!
E o Povo - o canavial humilde e trémulo,
Mas bom, porque era amado;
Porque as lágrimas dele eram o bálsamo
Chamado Sacrifício!
E as crenças, que brotavam aos cardumes
D’esse chão ferocíssimo,
Onde Deus semeava (mão paterna!)
A Fé e a Caridade!
O