Procurar livros:
    Procurar
Procurar livro na nossa biblioteca
 
 
Procurar autor
   
Procura por autor
 
marcador
  • Sem marcador definido
Marcador
 
 
 

Capítulo 28: CAPÍTULO XVIII - FLEBUNT EUNTES

Página 137
à luz vem nascendo,

Também entendo o Ocaso e as longas sombras…

- Poesia de ruínas! -

VI

Imensa soledade e angústia imensa!

Como Sião deserta,

Como o Povo levado em cativeiro,

Como os sós, como o exílio!

Vede o que foi, e vede o que é agora!

Os Tronos, lírios belos

Nascidos e medrando à sombra vasta

Da Igreja, essa araucária!

E o solo, em volta e ao longe, perfumado

Pelos lises heráldicos,

Donde saía o aroma grato aos povos…

O aroma do Heroísmo!

E o Povo - o canavial humilde e trémulo,

Mas bom, porque era amado;

Porque as lágrimas dele eram o bálsamo

Chamado Sacrifício!

E as crenças, que brotavam aos cardumes

D’esse chão ferocíssimo,

Onde Deus semeava (mão paterna!)

A Fé e a Caridade!

O

<< Página Anterior

pág. 137 (Capítulo 28)

Página Seguinte >>

Capa do livro Odes Modernas
Páginas: 143
Página atual: 137

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
LIVRO PRIMEIRO – CAPÍTULO I – PANTEÍSMO 1
CAPÍTULO II - À HISTÓRIA 7
CAPÍTULO III - A IDEIA 27
CAPÍTULO IV – PATER 33
CAPÍTULO V – VIDA 47
CAPÍTULO VI – DIÁLOGO 57
CAPÍTULO VII - LUZ DO SOL, LUZ DA RAZÃO 58
CAPÍTULO VIII - ET COELUM ET VIRTUS 61
CAPÍTULO IX - TENTANDA VIA 64
CAPÍTULO X - MAIS LUZ! 69
LIVRO PRIMEIRO - CAPÍTULO I - TESE E ANTÍTESE 70
CAPÍTULO II - SECOL’ SI RINUOVA 72
CAPÍTULO III 85
CAPÍTULO IV - JUSTITIA MATER 86
CAPÍTULO V - NO TEMPLO 87
CAPÍTULO VI - PALAVRAS DUM CERTO MORTO 90
CAPÍTULO VII - AOS MISERÁVEIS 91
CAPÍTULO VIII - A UM CRUCIFIXO 99
CAPÍTULO IX 101
CAPÍTULO X – SOMBRA 102
CAPÍTULO XI - CARMEN LEGIS… 105
CAPÍTULO XII 111
CAPÍTULO XIII - VERSOS ESCRITOS NA MARGEM DE UM MISSAL 113
CAPÍTULO XIV - À EUROPA 116
CAPÍTULO XV 124
CAPÍTULO XVI – POBRES 125
CAPÍTULO XVII – ACUSAÇÃO 132
CAPÍTULO XVIII - FLEBUNT EUNTES 133