Odes Modernas - Cap. 28: CAPÍTULO XVIII - FLEBUNT EUNTES Pág. 137 / 143

à luz vem nascendo,

Também entendo o Ocaso e as longas sombras…

- Poesia de ruínas! -

VI

Imensa soledade e angústia imensa!

Como Sião deserta,

Como o Povo levado em cativeiro,

Como os sós, como o exílio!

Vede o que foi, e vede o que é agora!

Os Tronos, lírios belos

Nascidos e medrando à sombra vasta

Da Igreja, essa araucária!

E o solo, em volta e ao longe, perfumado

Pelos lises heráldicos,

Donde saía o aroma grato aos povos…

O aroma do Heroísmo!

E o Povo - o canavial humilde e trémulo,

Mas bom, porque era amado;

Porque as lágrimas dele eram o bálsamo

Chamado Sacrifício!

E as crenças, que brotavam aos cardumes

D’esse chão ferocíssimo,

Onde Deus semeava (mão paterna!)

A Fé e a Caridade!

O





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