Odes Modernas - Cap. 28: CAPÍTULO XVIII - FLEBUNT EUNTES Pág. 136 / 143

agora o chão, com o mesmo tope

Onde a glória pousava!

E ver-se só no mundo e como errante…

(Crepúsculo das almas!)

Perdida a fé antiga, e ainda obscuros

O Deus e os cultos novos!

E não ter já o leito de inda ontem…

E não saber já agora

Se o peito do irmão, do pai, do amigo,

Ainda tem um nome!

As almas, que como hera se enlaçavam

Ao carvalho gigante…

As vidas, flores à antiga sombra

Nascidas e medradas…

A tristeza do tempo… a dor dos séculos,

Que vão, como gemidos,

Caindo e arrastando homens e coisas…

Não se sabe a que abismo!

V

Eu sei quanto se deve ao desamparo

E às tristezas profundas,

E às saudades, que vêm, como soluços,

Do fundo da história!

Se sei o que é Aurora - essa poesia

Do que





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