Odes Modernas - Cap. 28: CAPÍTULO XVIII - FLEBUNT EUNTES Pág. 142 / 143

Paladinos! - espadas de aço buído,

Corações de ouro fino! -

Que eu vi, em volta de outro Carlos-Magno,

Outros Pares-de-França!

Ó lenda de Beleza e de Heroísmo,

Onde li, ajoelhado,

As crónicas e os feitos de outra idade,

E soletrei as Glórias!

Ó valentes! tapai as vossas lágrimas

Com o punho das espadas!

Caí, como se cai sempre na pugna,

Dando um sorriso à morte!

Venceu-vos, no torneio, espectro estranho!

Cai… erguendo os olhos

À vossa Dama e ao vosso Deus… beijando

A cruz da antiga crença!

Da trompa de marfim, como Rolando,

Tirai um som… o último…

Que desperte as saudades d’esses ecos.

No chão de Roncesvalles!

E, agora, acompanhai o saimento,

- Vossos velhos amigos -

Servi de guarda d’honra, ó Paladinos,

E de escolta ao Passado!

XI

Passado! - Eu sei dar pranto a estas tristezas,

A estes restos saudosos

Do mundo velho.





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