Paladinos! - espadas de aço buído,
Corações de ouro fino! -
Que eu vi, em volta de outro Carlos-Magno,
Outros Pares-de-França!
Ó lenda de Beleza e de Heroísmo,
Onde li, ajoelhado,
As crónicas e os feitos de outra idade,
E soletrei as Glórias!
Ó valentes! tapai as vossas lágrimas
Com o punho das espadas!
Caí, como se cai sempre na pugna,
Dando um sorriso à morte!
Venceu-vos, no torneio, espectro estranho!
Cai… erguendo os olhos
À vossa Dama e ao vosso Deus… beijando
A cruz da antiga crença!
Da trompa de marfim, como Rolando,
Tirai um som… o último…
Que desperte as saudades d’esses ecos.
No chão de Roncesvalles!
E, agora, acompanhai o saimento,
- Vossos velhos amigos -
Servi de guarda d’honra, ó Paladinos,
E de escolta ao Passado!
XI
Passado! - Eu sei dar pranto a estas tristezas,
A estes restos saudosos
Do mundo velho.