Odes Modernas - Cap. 2: CAPÍTULO II - À HISTÓRIA Pág. 15 / 143

as bocas dos vulcões mal apagados,

De monte em monte, em ecos vagarosos,

Perguntam - onde vão estes furiosos? -

Sim, montes! onde vamos? onde vamos,

Que a criação, em volta a nós pasmada,

Emudece de espanto, se passamos

Em novelos de pó sobre essa estrada?…

As águias do rochedo, e a flor, e os ramos,

E a noite escura, e as luzes da alvorada,

Perguntam que destinos nos consomem…

E os astros dizem - onde vai o Homem? -

Porque o mundo, tão grande, é um infante

Que adormece entre cantos noite e dia,

Embalado no éter radiante,

Todo em sonhos de luz e de harmonia!

O forte Mar (e mais é um gigante)

Também tem paz e coros de alegria…

E o céu, com ser imenso, é serenado

Como um seio de herói, vasto e pausado.

Quanto de grande há aí





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