as bocas dos vulcões mal apagados,
De monte em monte, em ecos vagarosos,
Perguntam - onde vão estes furiosos? -
Sim, montes! onde vamos? onde vamos,
Que a criação, em volta a nós pasmada,
Emudece de espanto, se passamos
Em novelos de pó sobre essa estrada?…
As águias do rochedo, e a flor, e os ramos,
E a noite escura, e as luzes da alvorada,
Perguntam que destinos nos consomem…
E os astros dizem - onde vai o Homem? -
Porque o mundo, tão grande, é um infante
Que adormece entre cantos noite e dia,
Embalado no éter radiante,
Todo em sonhos de luz e de harmonia!
O forte Mar (e mais é um gigante)
Também tem paz e coros de alegria…
E o céu, com ser imenso, é serenado
Como um seio de herói, vasto e pausado.
Quanto de grande há aí