Dentro do peito humano, o templo santo,
O vivo altar onde comungue a terra!
Vede! habita no altar o horror e o espanto,
E a Arca-de-amor só podridão encerra!
Que espantosa ilusão, que desatino,
Ó luz do céu! é pois este destino?
Os montes não entendem estas coisas!
Estão, de longe, a olhar nossas cidades,
Pasmados com as lutas furiosas
Que os turbilhões, chamados sociedades,
Lhes revolvem aos pés! Vertiginosas
No mar humano as ondas das idades
Passam, rolam bramindo - eles, entanto,
Com o vento erguem ao céu sereno canto!
Às vezes, através das cordilheiras,
Com ruído de gelos despregados,
Um exército passa, e as derradeiras
Notas da guerra ecoam nos valados…
Então há novas vozes nas pedreiras,
E