onde não há 
Bonzo à porta a estremar fiéis e impuros, 
Uns para a luz… e os outros para cá… 
Ali parecerão os mais escuros 
Brilhantes como a face de Jeová, 
Comungando no altar do coração 
No mesmo amor de pai e amor d’Irmão! 
 
Amor d’Irmão! oh! este amor é doce 
Como ambrósia e como um beijo casto! 
Orvalho santo, que chovido fosse, 
E o lírio absorve como etéreo pasto!… 
Dilúvio suave, que nos toma posse 
Da vida e tudo, e que nos faz tão vasto 
O coração minguado… que admira 
Os sons que solta esta celeste lira! 
 
Só ele pode a ara sacrossanta 
Erguer, e um templo eterno para todos… 
Sim, um eterno templo e ara santa, 
Mas com mil cultos, mil diversos modos! 
Mil são os frutos, e é só uma a planta! 
Um coração, e mil desejos doudos! 
Mas dá lugar a todos a Cidade, 
Assente sobre a rocha da Igualdade.