sagrada do destino
Na boca dos oráculos secou-se;
E a luz da sarça-ardente dissipou-se
Ante os olhos do vago peregrino!
Ante os olhos dos homens - porque o mundo
Desprendido rolou das mãos de Deus,
Como uma cruz das mãos de um moribundo!
Porque já se não lê Seu nome escrito
Entre os astros - e os astros, como ateus,
Já não querem mais lei que o infinito!
III
Força é pois ir buscar outro caminho!
Lançar o arco de outra nova ponte
Por onde a alma passe - e um alto monte
Aonde se abra à luz o nosso ninho.
Se nos negam aqui o pão e o vinho,
Avante! é largo, imenso esse horizonte…
Não, não se fecha o mundo! e além, defronte,
E em toda a parte, há luz, vida e carinho!
Avante! os mortos ficarão sepultos…
Mas os