vivos que sigam - sacudindo,
Como pó da estrada, os velhos cultos!
Doce e brando era o seio de Jesus…
Que importa? havemos de passar, seguindo,
Se além do seio dele houver mais luz!
IV
Conquista pois sozinho o teu Futuro
Já que os celestes guias te hão deixado,
Sobre uma terra ignota abandonado,
Homem - proscrito rei - mendigo escuro -
Se não tens que esperar do céu (tão puro
Mas tão cruel!) e o coração magoado
Sentes já de ilusões desenganado,
Das ilusões do antigo amor perjuro;
Ergue-te, então, na majestade estóica
De uma vontade solitária e altiva,
Num esforço supremo de alma heróica!
Faze um templo dos muros da cadeia…
Prendendo a imensidade eterna e viva
No círculo de luz da tua Ideia!
V