nobre e de mendigo;
E embala a flor, e eleva as grandes vagas;
Que tem lugar, no seio, para todos;
Que está no rir, e está também nas lágrimas,
E está na bacanal como na prece!…
Eis a Vida! o festim que Deus, no mundo,
Para os homens armou! para seus filhos!
Forma mais pura do Universo augusto!
Da lira universal nota mais alta!
Do chão do infinito seara ardente!
Quando os orbes de luz, que andam na altura,
Sentem a face, às vezes, enublar-se
E o seio lhes revolve íntima mágoa,
É que nessa hora uma ânsia de venturas,
De amor mais vasto, de mais bela forma,
Uma aspiração vaga os acomete…
Pedem a Deus que estenda a mão piedosa
E os erga à luz maior, à luz do espírito,
E tem inveja ao homem, porque vive!
Da árvore do Eterno pendem frutos,