E frutos aos milhões - estrelas, astros,
Formas e criações que nem se sonham -
Mas só onde seus ramos se mergulham
No espírito vital do infinito,
Só onde o ar puríssimo do Belo
Lhe beija as franças últimas - somente
Lá se abre o lírio augusto, o lírio único,
A flor dos mundos, que se chama Vida!
Inundação de crenças… e dilúvio
De dúvidas fatais! hino de glórias…
E rugido feroz! Se és fera, toma
A parte dos rugidos - e, se és homem,
Ergue ao céu tua face, e entoa os hinos!
Se há valor em teu peito, corta as águas,
Nadando, desse mar de infindas dúvidas:
Ergue-te, luta, arqueja, precipita-te,
Deixa as ondas lavar-te o corpo, ou dar-te
A pancada da morte - mas sê homem!
Sê grande sempre! e, ou Satã ou Anjo,
Blasfema ou exulta… mas