É um misto de pavor e de cansaço!
Não é a luta dos trezentos bravos,
Que o solo amado beijam quando caem…
Crentes que traz um Deus, e à guerra saem,
Por não dormir no leito dos escravos…
É a luta sem glória! é ser vencido
Por uma oculta, súbita fraqueza!
Um desalento, uma íntima tristeza
Que à morte leva… sem se ter vivido!
Não há aí pelejar… não há combate…
Nem há já glória no ficar prostrado -
São os tristes suspiros do Passado
Que se erguem desse chão, por toda a parte…
É a saudade, que nos rói e mina
E gasta, como à pedra a gota d’água…
Depois, a compaixão, a íntima mágoa
De olhar essa tristíssima ruína…
Tristíssimas ruínas! Entristece
E causa dó olhá-las - a vontade
Amolece nas águas da piedade,
E, em meio do lutar, treme e falece.