e Amor - e a seiva que a alimenta
É a Ideia… e é o chão a Humanidade!
XI
Deixá-la ir! Os vermes que a rodeiam
Querem comer-lhe o tronco - estes insectos
São audazes… porquê? porque são cegos!
Hão-de gastar os dentes nessa lida;
Hão-de gastar, depois, ainda a cabeça;
Hão-de por fim gastar o corpo todo!
E ela como se vinga?
A essa poeira
Escura, que deixaram quando extintos,
Lá irá procurá-la co’as raízes,
E transformá-la em seiva; e dessa seiva
Fazer ou folha ou ramo ou flor, acaso,
E, generosa, ao sol do belo erguê-la
Que veja, ao menos uma vez, os astros!
Eles são fortes - eles têm o Mundo:
Ela, por si, apenas tem… o Espírito!
1863