Sangue Azul - Cap. 11: 11 Pág. 108 / 287

O capitão Wentworth virou para aí, a fim de visitar o amigo; os outros continuaram a andar a caminho de Cobb, onde ele ficara de se lhes juntar.

Não estavam de modo algum cansados de se maravilharem e admirarem, e nem mesmo Louisa parecia sentir que se tinham separado há muito tempo do capitão Wentworth, quando o viram vir atrás deles com três companheiros, todos já bem conhecidos, mercê da descrição do primeiro, como sendo o capitão e Mrs. Harville e um tal capitão Benwick, que estava instalado com eles.

O capitão Benwick fora, há algum tempo, primeiro tenente da Laconia, e o relato que o capitão Wentworth fizera dele, no seu anterior regresso de Lyme, os elogios calorosos que lhe dedicara como excelente jovem e oficial - por ele sempre tido em elevada consideração -, que teriam ficado bem gravados na estima de quem o ouvisse, tinham sido seguidos por uma pequena história da sua vida particular que o tornara absolutamente interessante aos olhos de todas as senhoras. Estivera noivo da irmã do capitão Harville e chorava agora a sua perda. Tinham esperado um ou dois anos pela fortuna e pela promoção. A fortuna chegou - o seu quinhão de presa, como tenente, era grande - e a promoção também, enfim. Mas Fanny Harville não viveu para o saber. Morrera no Verão anterior, enquanto ele estava no mar o capitão Wentworth achava impossível um homem ser mais devotado a uma mulher do que o pobre Benwick fora a Fanny Harville, ou mais profundamente atormentado com a terrível mudança resultante da sua perda. Considerava que o seu temperamento era o daqueles que devem sofrer horrivelmente, juntando sentimentos muito fortes com modos calmos, sérios e reservados e um gosto decidido pela leitura e actividades sedentárias. Para coroar o interesse





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