- Mr. Holmes anda para baixo e para cima no campo em volta da casa - disse-nos. - E quer que os quatro vamos à casa.
- À casa de Mr. Cunningham?
- Exactamente.
- Para quê?
O inspector encolheu os ombros.
- Não sei, senhor. Cá entre nós, penso que Mr. Holmes ainda não se restabeleceu completamente. Tem-se conduzido de modo muito esquisito e está muito excitado.
- Penso que não precisa de se alarmar - disse-lhe. Geralmente tenho verificado que há método na sua loucura.
- Aliás, pode haver quem diga que há loucura no seu método murmurou o inspector. - Mas ele está ansioso por prosseguir, coronel, de modo que o melhor é irmos, se estiverem prontos.
Encontrámos Holmes andando de um lado para o outro, com o queixo enterrado no peito e as mãos metidas nos bolsos das calças.
- O caso ganha em interesse - disse ele. - Watson, a sua ideia de um passei ao campo tem sido um enorme êxito. Tenho tido uma manhã encantadora.
- Ouvi dizer que o senhor já esteve no local do crime - inquiriu o coronel.
- Sim. O inspector e eu já fizemos um reconhecimento rápido, mas completo.
- Algum resultado?
- Ora, vimos coisas interessantes. Eu lhes direi o que fizemos enquanto andávamos. Primeiro vimos o corpo do pobre homem. Morreu certamente de um ferimento de revólver, como dizem.
- Então o senhor tinha dúvidas?
- Oh!, é bom comprovar tudo. A nossa inspecção não foi perdida. Entrevistámos Mr. Cunningham e o filho, que mostraram o lugar exacto onde o ladrão pulou a cerca do jardim na sua fuga. Era de grande interesse.
- Naturalmente.
- Em seguida fomos ver a mãe do pobre rapaz. Por mais que nos esforçássemos, não pudemos obter nenhuma informação dela, porque é muito velha e fraca da cabeça.