- Era uma espécie de cratera vulcânica, não era?
- Exactamente.
- Prestou atenção ao solo?
- Rochedos.
- Mas em torno da água, onde havia os caniços?
- O solo era azulado. Dir-se-ia argila.
- Precisamente. Uma cratera vulcânica de argila azul.
- Onde pretende chegar? - perguntei.
- Oh a coisa nenhuma, a coisa nenhuma!
Voltou para o canto onde os dois homens de ciência prosseguiam o seu dueto: o agudo penetrante de Summerlee cortava o baixo grave de Challenger. Eu não teria pensado mais na observação de Lorde John se, no decorrer da noite, não o tivesse ouvido repetir de novo: «Argila azul... Argila azul numa cratera vulcânica!»
Tais foram as últimas palavras que escutei, antes de ser capturado pelo sono do esgotamento.