O nosso jovem amigo e o senhor também foram maravilhosos!
Dedicou-nos o seu velho sorriso paternal, mas a ciência europeia ficaria bastante surpreendida se pudesse ver o eleito do seu coração e a sua esperança de amanhã com uma cara suja e hirsuta, um torso nu e o vestuário em farrapos. Tinha uma lata de conserva entre os joelhos e os dedos seguravam um grande pedaço de carneiro frio. O índio fitou-o e depois com um gritinho, tornou a mergulhar para o chão e a agarrar-se à perna de Lorde John.
- Não tenha medo, meu filho! - disse Lorde John ao mesmo tempo que acariciava a cabeça entrançada do índio. - Ele tem dificuldade em suportar a sua imagem, Challenger, e, por minha fé, não me Sinto escandalizado! Está tudo bem, homenzinho; é também um homem, um homem como nós os dois.
- Realmente, senhor! .. - protestou o Professor.
- Hem? Tem sorte, Challenger, por ser um tanto ou quanto fora do normal! Se não se parecesse com o rei...
- Pela minha honra, Lorde John Roxton, o senhor permite-se grandes liberdades!
- Hem? É um facto!
- Rogo-lhe, senhor, que mude de assunto. As suas observações estão completamente deslocadas e incompreensíveis. O problema que se levanta é o de decidir o que vamos fazer com estes índios. To.rna-se necessário, evidentemente, escoltá-los de volta, mas para ISSO falta-nos saber onde habitam.
- Não há dificuldades nesse ponto - disse eu. - Habitam nas cavernas que ficam do outro lado do lago central.