De comum acordo decidimos, no entanto, não fazer nenhuma declaração precisa à imprensa antes de termos submetido o nosso relatório aos membros do Instituto de Zoologia; já que eramos seus enviados, não constituía nosso dever dar primeiro contas ao organismo de que havíamos recebido mandato para investigar? Portanto, e tendo embora encontrado Southampton a abarrotar de jornalistas, recusámo-nos sistematicamente a dar-lhes informações; este silêncio teve por efeito natural concentrar toda a atenção pública na reunião que foi anunciada para 7 de Novembro, à noite. Na previsão da multidão anunciada, o Zoological Hall, onde decorrera a cena das nossas investiduras, foi considerado pequeno de mais e foi para o Oueens Hall, em Regent Street, que a assembleia foi convocada. Sabe-se agora que os organizadores teriam podido arrendar o Albert Hall: também ele se teria revelado demasiado estreito.
A reunião fora prevista para a noite do dia seguinte ao da nossa chegada. A primeira noite fora consagrada, naturalmente, aos nossos assuntos privados. Dos meus não posso falar ainda. Talvez que, após um recuo suficiente, eu arranje a força de evocá-los com uma emoção menos viva. Indiquei, no princípio, ao leitor os móbiles da minha acção. Será justo, por conseguinte, que prossiga a narrativa até ao seu termo e que não dissimule os resultados. O menos que posso dizer é que fui levado a participar numa aventura maravilhosa e que só poderei estar grato à força que me impeliu.
Por agora, volto ao desenlace da nossa história. E em vez de triturar o cérebro para tentar descrevê-lo o melhor possível, vou transcrever o completo e excelente relato que apareceu no meu próprio jornal sob a assinatura do meu amigo e colega Macdonald.