agora o chão, com o mesmo tope
Onde a glória pousava!
E ver-se só no mundo e como errante…
(Crepúsculo das almas!)
Perdida a fé antiga, e ainda obscuros
O Deus e os cultos novos!
E não ter já o leito de inda ontem…
E não saber já agora
Se o peito do irmão, do pai, do amigo,
Ainda tem um nome!
As almas, que como hera se enlaçavam
Ao carvalho gigante…
As vidas, flores à antiga sombra
Nascidas e medradas…
A tristeza do tempo… a dor dos séculos,
Que vão, como gemidos,
Caindo e arrastando homens e coisas…
Não se sabe a que abismo!
V
Eu sei quanto se deve ao desamparo
E às tristezas profundas,
E às saudades, que vêm, como soluços,
Do fundo da história!
Se sei o que é Aurora - essa poesia
Do que