São milícia sagrada - são coortes
Do céu, passando aqui - são missionários
Amostrando Jesus aos homens vários…
Ajudam pois a Deus! são sacerdotes!
III
Aí tendes os Padres! que nos cobrem
Nossas frontes do mal, e nos desvendam
Os olhos por que vejam, amém, entendam…
Não os que o sol co’as capas nos encobrem!
A Igreja dera o Inferno ao triste réu
(Que beijo maternal! e que olhar terno!)
Mas Dante, a pé enxuto, passa o Inferno,
Para, chegando à porta, bradar céu!
Desde essa hora… acabou! abriu-se a porta!
Os condenados ruem para fora!
O que era multidão ainda agora…
Tornou-se solidão deserta e morta.
Inda às vezes os vemos ir na praça…
Mas no lábio morreu-lhes a palavra!
O incêndio agora de outra banda lavra…
São como os restos de uma extinta raça.