Rejubilava.
Talvez me tenha alongado demasiadamente sobre esta nova amizade, mas que havia de fazer! Lorde John Roxton não ia ser o meu companheiro numa longa aventura? Procurei descrevê-lo tal como o vi pela primeira vez sem lhe alterar a personalidade pitoresca e a estranha maneira de pensar e de falar.
Foi unicamente a necessidade em que me encontrava de fazer o relato da reunião que me obrigou, cerca da meia-noite, a fugir à sua companhia. Deixei-o sentado debaixo da luz encarniçada: tinha-se posto a olear a sua espingarda favorita enquanto continuava a cacarejar de alegria diante das aventuras que nos aguardavam. Para mim era, em todo o caso, c/aro que se surgissem perigos na nossa rota, não encontraria em toda a Inglaterra para partilhá-los uma cabeça mais fria e um coração mais corajoso.
Mas bem podia estar estafado com este dia maravilhoso porque tinha ainda de falar a McArdle, o meu redactor-chefe. Sentei-me à sua frente e procurei explicar-lhe todo o caso.