Odes Modernas - Cap. 28: CAPÍTULO XVIII - FLEBUNT EUNTES Pág. 135 / 143

esses destroços)

Os corações, que estavam descansados,

E tinham travesseiro

E leito, no que vai ser revolvido

E ser despedaçado?

Os pendões que açoutavam, tremulando,

O ar, sobre os castelos,

Que a Justiça dos tempos vai agora,

Com mão rude, aluindo?

As crenças, que se herdaram? e as bebidas

Das mães no seio doce?

Essas louras cabeças, que se beijam

Em sonho cada noite?

E a cruz, que com seus braços, cada dia,

Nos mostra a nossa estrada?

E o altar da nossa fé? e o berço amigo

Das ilusões antigas?

IV

Também sei o que é dor - e como as lágrimas

Saem, arando o peito;

E o que é inclinar-se um triste, às tardes,

Sobre gastas ruínas!

E ver os velhos ídolos partidos;

E os pendões de outro tempo

Lambendo





Os capítulos deste livro