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Capítulo 8: Capítulo 8

Página 45

Ainda os homens abençoavam o presbítero, e já a consciência lhe bradava, a todos os momentos: condenação para a tua alma!

Quando o céu é um deserto para a esperança, onde a acharei na terra? Que pode hoje embriagar-me, senão uma festa de sangue?

Já me teria assentado a esse frenético banquete nas guerras civis se ainda não vivesse em mim o sentimento moral, sentimento irreflexivo, último, todavia, que se desvanece naquele que por largos anos viveu vida pura de crimes. Mas, sem crime, se pode assentar a ele um desgraçado como eu ao chamar por nós todos, no meio de um grande perigo, a terra de que somos filhos.

Teodemiro, breve virá, talvez, o dia em que vejas que o braço do gardingo não enfraqueceu debaixo das roupas do presbítero; em que ele te prove que a mortiça cor de uma negra armadura pode ser tão bela ao sol das batalhas como as couraças e os elmos resplandecentes de nobres guerreiros: que franquisque grosseiro de um obscuro soldado pode contribuir para a vitória como a perícia militar de capitão famoso. Oxalá que, entretanto, seja verdade o que dizes! Oxalá que eu me enganasse, e que a traição não tenha tornado inúteis a inteligência e o braço do homem para salvar as Espanhas!

 

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pág. 45 (Capítulo 8)

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Capa do livro Eurico, o Presbítero
Páginas: 186
Página atual: 45

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 4
Capítulo 3 7
Capítulo 4 12
Capítulo 5 18
Capítulo 6 22
Capítulo 7 28
Capítulo 8 32
Capítulo 9 46
Capítulo 10 55
Capítulo 11 63
Capítulo 12 71
Capítulo 13 90
Capítulo 14 105
Capítulo 15 121
Capítulo 16 134
Capítulo 17 148
Capítulo 18 158
Capítulo 19 171
Capítulo 20 176