Odes Modernas - Cap. 2: CAPÍTULO II - À HISTÓRIA Pág. 13 / 143

do gigante que se eleva…

E era d’ar essa base… e o vento a leva!

E o vento a dispersou! Ele é seguro

O Forte da ilusão… mas se a primeira

Rajada o céu mandou, pedras do muro,

Não rolam mais que vós os grãos na eira!

Vê-se então a alma humana, pelo escuro,

No turbilhão que arrasta essa poeira

Ruir também, desfeita e em pó tornada,

Té que se esvai… ’té que a sumiu o nada!

III

E isto no meio do infinito espaço!

Dos sóis! dos mundos! sala de fulgores!

Isto no chão da vida… e a cada passo

Rebentam sob os pés cantos e flores!

Quando abre a Natureza o seu regaço,

E o seio da Mulher os seus amores!

E tem beijos a noite… e o dia festas…

E o mar suspira… e cantam as florestas…

Por cima o céu que ri… e em baixo o pranto…

Harmonias





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