do gigante que se eleva…
E era d’ar essa base… e o vento a leva!
E o vento a dispersou! Ele é seguro
O Forte da ilusão… mas se a primeira
Rajada o céu mandou, pedras do muro,
Não rolam mais que vós os grãos na eira!
Vê-se então a alma humana, pelo escuro,
No turbilhão que arrasta essa poeira
Ruir também, desfeita e em pó tornada,
Té que se esvai… ’té que a sumiu o nada!
III
E isto no meio do infinito espaço!
Dos sóis! dos mundos! sala de fulgores!
Isto no chão da vida… e a cada passo
Rebentam sob os pés cantos e flores!
Quando abre a Natureza o seu regaço,
E o seio da Mulher os seus amores!
E tem beijos a noite… e o dia festas…
E o mar suspira… e cantam as florestas…
Por cima o céu que ri… e em baixo o pranto…
Harmonias