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Capítulo 2: CAPÍTULO II - À HISTÓRIA

Página 18
às vezes umas luzes vagas

No meio desta noite tenebrosa…

Na longa praia, entre o rugir das vagas,

Transparece uma forma luminosa…

A alma inclina-se, então, por sobre as fragas,

A espreitar essa aurora duvidosa…

Se é dum mundo melhor a profecia,

Ou apenas das ondas a ardentia.

Sai do cadinho horrível das torturas,

Onde se estorce e luta a alma humana,

Uma voz que atravessa essas alturas

Com voo d’águia e força soberana!

O que há-de ser? que verbo de amarguras?

Que blasfémia a essa sorte desumana?

Que grito d’ódio e sede de vingança?…

Uma benção a Deus! uma esperança!

Rasga d’entre os tormentos a esperança…

Dos corações partidos nasce um lírio…

Ó vitória do Amor, da confiança,

Sobre a Dor, que se estorce em seu delírio!…

A mente

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pág. 18 (Capítulo 2)

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Capa do livro Odes Modernas
Páginas: 143
Página atual: 18

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
LIVRO PRIMEIRO – CAPÍTULO I – PANTEÍSMO 1
CAPÍTULO II - À HISTÓRIA 7
CAPÍTULO III - A IDEIA 27
CAPÍTULO IV – PATER 33
CAPÍTULO V – VIDA 47
CAPÍTULO VI – DIÁLOGO 57
CAPÍTULO VII - LUZ DO SOL, LUZ DA RAZÃO 58
CAPÍTULO VIII - ET COELUM ET VIRTUS 61
CAPÍTULO IX - TENTANDA VIA 64
CAPÍTULO X - MAIS LUZ! 69
LIVRO PRIMEIRO - CAPÍTULO I - TESE E ANTÍTESE 70
CAPÍTULO II - SECOL’ SI RINUOVA 72
CAPÍTULO III 85
CAPÍTULO IV - JUSTITIA MATER 86
CAPÍTULO V - NO TEMPLO 87
CAPÍTULO VI - PALAVRAS DUM CERTO MORTO 90
CAPÍTULO VII - AOS MISERÁVEIS 91
CAPÍTULO VIII - A UM CRUCIFIXO 99
CAPÍTULO IX 101
CAPÍTULO X – SOMBRA 102
CAPÍTULO XI - CARMEN LEGIS… 105
CAPÍTULO XII 111
CAPÍTULO XIII - VERSOS ESCRITOS NA MARGEM DE UM MISSAL 113
CAPÍTULO XIV - À EUROPA 116
CAPÍTULO XV 124
CAPÍTULO XVI – POBRES 125
CAPÍTULO XVII – ACUSAÇÃO 132
CAPÍTULO XVIII - FLEBUNT EUNTES 133