Bem estranho clamor - misto de coros
E imprecações e súplicas e brados
E ódios, tudo a rugir!… e muita escama
Há-de aos olhos cair… e muita fronte
Que beija o pó há-de entestar co’as nuvens!
Muito machado de aço, que anda agora
Cortando na floresta o cedro e o sândalo
Para a pira dos Ídolos, quem sabe
Se não há-de voltar talvez o gume
Contra esses pés mirrados do esqueleto?
Muitos braços, que puxam hoje ao carro,
Quem nos diz que não hão-de, enfim quebrando
As algemas servis, precipitá-lo?
E muitas postas mãos em prece humilde,
Talvez erguer-se e dar na cara ao morto?
E muito lábio, que murmura a súplica,
Abrir-se enfim para escarrar o ultraje?
E muito olhar tremente soltar chamas?
E muitos curvos ombros, que acarretam
O ouro