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Capítulo 8: Capítulo 8

Página 136
No entanto, Rosemary argumentou que o ambiente não a seduzia e' prosseguiram, esperançados em encontrar um botequim mais convidativo à saída da povoação. Acudiam-lhes visões de um bar acolhedor, com um banco longo de carvalho e porventura um lúcio embalsamado numa vitrina na parede.

Mas não havia mais botequins na aldeia e eles voltaram a encontrar-se no campo aberto, sem casas à vista e' nem sequer dísticos indicativos do caminho. Começaram a sentir-se gradualmente alarmados. Os botequins fechariam às duas, e não poderiam comer, à excepção de um pacote de bolachas comprado numa mercearia. Semelhante perspectiva teve o condão de lhes intensificar a fome e treparam exaustivamente a uma enorme colina, com a ideia de avistarem uma povoação no outro lado. Não' havia nenhuma, mas, ao longe, junto da curva de um curso de água esverdeada, descortinaram um vasto aglomerado de casas, com uma ponte a antecedê-las. Eles desconheciam o nome do rio, embora se tratasse evidentemente do Tamisa.

- Graças a Deus! - exclamou Gordon. - Deve haver muitos botequins, lá em baixo. É melhor entrarmos no primeiro que virmos.

- Sim, tens razão. Morro de fome.

Mas quando se aproximaram, a vila pareceu-lhes singularmente silenciosa.

Ele perguntou-se se todos os habitantes estariam na igreja ou sentados à mesa para saborear o almoço dominical, até que compreendeu que a localidade se achava deserta. Era Crickharn-on-Thames, um daqueles redutos ribeirinhos que vivem para a época da prática de- remo e hibernam durante o resto do ano. Espraiava-se na margem ao longo de dois ou três quilómetros e consistia inteiramente em alpendres de barcos e bangalós, todos fechados e vazios. Não havia sinais de vida em parte alguma. Por fim, todavia, deparou-se-lhes um homem baixo, circunspecto, de nariz avermelhado e bigode hirsuto, sentado num banco de- acampamento. Entretinha-se a pescar com uma vara de sete metros, enquanto- na água esverdeada calma dois cisnes descreviam círculos em torno da bóia, e tentavam apoderar-se do isco cada vez que ele o levantava.

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Capa do livro O Vil Metal
Páginas: 257
Página atual: 136

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 2
Capítulo 3 22
Capítulo 4 38
Capítulo 5 66
Capítulo 6 85
Capítulo 7 109
Capítulo 8 129
Capítulo 9 159
Capítulo 10 185
Capítulo 11 212
Capítulo 12 231
Capítulo 13 251