Sangue Azul - Cap. 6: 6 Pág. 54 / 287

Suponho que o conhece de nome.

Foi interrompido pelos ataques ansiosos dos dois rapazinhos, que se agarraram a ele como a um velho amigo e afirmaram que não o deixariam ir-se embora. Demasiado ocupado a sugerir que os levaria no bolso do casaco e outras coisas do género, não dispôs de outro momento para reatar ou concluir o que começara a dizer, e Anne não teve outro remédio senão convencer-se, o melhor que pôde, de que o dito irmão devia ser o mesmo de pouco antes. Não alcançou, todavia, um grau de certeza que a impedisse de se sentir ansiosa por saber se fora dita alguma coisa a esse respeito na outra casa, por onde os Croft tinham passado previamente.

A família da Casa Grande passaria o serão daquele dia no chalé, e como o ano ia demasiado adiantado para tais visitas poderem ser feitas a pé, Anne começara a prestar atenção ao ruído da carruagem quando a Miss Musgrove mais nova entrou. A primeira ideia negra foi que ela vinha apresentar desculpas e teriam de passar o serão sozinhos. Mary preparava-se para se sentir ofendida, quando Louisa esclareceu tudo, dizendo que só ela viera a pé, a fim de deixar mais espaço para a harpa, que vinha na carruagem.

- Eu vou explicar tudo - acrescentou -, e a razão para a trazermos. Vim dizer-lhes que o papá e a mamã estão desanimados, esta noite, especialmente a mamão Tem pensado tanto no Richard! E nós achámos que era melhor trazer a harpa, pois parece distraí-la mais do que o piano. Eu explico porque é que ela está desanimada. Quando os Croft lá estiveram esta manhã (eles estiveram aqui depois, não estiveram?), disseram por acaso que o irmão dela, o capitão Wentworth, acaba de regressar a Inglaterra, ou foi licenciado, ou coisa parecida, e os vem ver quase de imediato. Infelizmente,





Os capítulos deste livro