O Mundo Perdido - Cap. 4: Capítulo 4 Pág. 25 / 286

- O senhor foi muito bondoso ao conceder-me um encontro disse eu com o ar mais humilde enquanto apresentava o sobrescrito.

Pegou-lhe, desdobrou a carta e estendeu-a em cima da mesa. - Oh!, você é aquele jovem incapaz de compreender a língua materna, não é verdade? E, apesar disso, capaz de aprovar as minhas conclusões gerais, segundo percebi?

- Assim é, senhor! Exactamente assim! Mostrei-me muito positivo.

- Ora bem! Aí está o que consolida grandemente a minha posição, hem? A sua idade e o seu ar confirmam duplamente a validade do seu apoio... Apesar disso, vale mais do que o rebanho de porcos vienenses cujo grunhido gregário não é mais desagradável, no fim de contas, do que a rabugice solitária do cerdo britânico.

Lançou-me um olhar que me fez compreender que me considerava um representante actual desta espécie.

- O comportamento deles parece-me ter sido abominável! - arrisquei-me a dizer - Garanto-lhe que sou capaz de bater-me sozinho e que a sua simpatia me é totalmente indiferente. Deixe-me sozinho senhor sozinho e encostado à parede. É assim que G.E.C. é o homem mais feliz do mundo... bem, senhor! Façamos o que pudermos para encurtar esta visita: a si ela não oferecerá muita coisa agradável e a mim aborrece-me para além do suportável. Possui, segundo diz, comentários a acrescentar à proposta que formulei na minha tese?

Os seus métodos achavam-se impregnados de uma brutalidade directa que tornava difícil qualquer desvio. No entanto, eu devia continuar a fazer o jogo, até entrever uma abertura. De longe, isso tinha-me parecido fácil... Espíritos da Irlanda, de que estais à espera para me ajudar?





Os capítulos deste livro