Odes Modernas - Cap. 2: CAPÍTULO II - À HISTÓRIA Pág. 14 / 143

em volta… e dentro a guerra…

Dentro do peito humano, o templo santo,

O vivo altar onde comungue a terra!

Vede! habita no altar o horror e o espanto,

E a Arca-de-amor só podridão encerra!

Que espantosa ilusão, que desatino,

Ó luz do céu! é pois este destino?

Os montes não entendem estas coisas!

Estão, de longe, a olhar nossas cidades,

Pasmados com as lutas furiosas

Que os turbilhões, chamados sociedades,

Lhes revolvem aos pés! Vertiginosas

No mar humano as ondas das idades

Passam, rolam bramindo - eles, entanto,

Com o vento erguem ao céu sereno canto!

Às vezes, através das cordilheiras,

Com ruído de gelos despregados,

Um exército passa, e as derradeiras

Notas da guerra ecoam nos valados…

Então há novas vozes nas pedreiras,

E





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