Procurar livros:
    Procurar
Procurar livro na nossa biblioteca
 
 
Procurar autor
   
Procura por autor
 
marcador
  • Sem marcador definido
Marcador
 
 
 

Capítulo 2: CAPÍTULO II - À HISTÓRIA

Página 16
dorme e sossega:

Tudo tem sua lei onde adormece:

Tudo, que pode olhar, os olhos prega

Nalgum Íris d’amor que lhe alvorece…

Só nós, só nós, a raça triste e cega,

Que a três palmos do chão nem aparece,

Só nós somos delírio e confusão,

Só nós temos por nome turbilhão!

Turbilhão - de Desejos insofridos,

Que o sopro do Impossível precipita!

Turbilhão - de Ideais, lumes erguidos

Em frágil lenho, que onda eterna agita!

Turbilhão - de Nações, heróis feridos

Em tragédia enredada e infinita!

Tropel de Reis sem fé, que se espedaça!

Tropel de deuses vãos, que o nada abraça!

Há nisto quanto baste para morte…

Para fechar os olhos sobre a vida

Eternamente, abandonando à sorte

A palma da vitória dolorida!

Há quanto baste por que já se corte

<< Página Anterior

pág. 16 (Capítulo 2)

Página Seguinte >>

Capa do livro Odes Modernas
Páginas: 143
Página atual: 16

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
LIVRO PRIMEIRO – CAPÍTULO I – PANTEÍSMO 1
CAPÍTULO II - À HISTÓRIA 7
CAPÍTULO III - A IDEIA 27
CAPÍTULO IV – PATER 33
CAPÍTULO V – VIDA 47
CAPÍTULO VI – DIÁLOGO 57
CAPÍTULO VII - LUZ DO SOL, LUZ DA RAZÃO 58
CAPÍTULO VIII - ET COELUM ET VIRTUS 61
CAPÍTULO IX - TENTANDA VIA 64
CAPÍTULO X - MAIS LUZ! 69
LIVRO PRIMEIRO - CAPÍTULO I - TESE E ANTÍTESE 70
CAPÍTULO II - SECOL’ SI RINUOVA 72
CAPÍTULO III 85
CAPÍTULO IV - JUSTITIA MATER 86
CAPÍTULO V - NO TEMPLO 87
CAPÍTULO VI - PALAVRAS DUM CERTO MORTO 90
CAPÍTULO VII - AOS MISERÁVEIS 91
CAPÍTULO VIII - A UM CRUCIFIXO 99
CAPÍTULO IX 101
CAPÍTULO X – SOMBRA 102
CAPÍTULO XI - CARMEN LEGIS… 105
CAPÍTULO XII 111
CAPÍTULO XIII - VERSOS ESCRITOS NA MARGEM DE UM MISSAL 113
CAPÍTULO XIV - À EUROPA 116
CAPÍTULO XV 124
CAPÍTULO XVI – POBRES 125
CAPÍTULO XVII – ACUSAÇÃO 132
CAPÍTULO XVIII - FLEBUNT EUNTES 133