Dizia ele:
«Continuail Perseverai! Não escuteis nem as sugestões da rotina, nem os conselhos demasiado apressados de um empirismo temerário! Aplicai-vos sobretudo a melhorar o solo com bons adubos, a desenvolver as raças equídeas, bovinas, ovinas e porcinas! Que estes comícios sejam para vós uma espécie de arena pacífica onde o vencedor, no final, estenderá a mão ao vencido e confraternizará com ele, animando-o na esperança de maior êxito! E vós, veneráveis servidores, humildes criados, de quem, até hoje, nenhum governo havia tomado em consideração os penosos trabalhos, vinde receber a recompensa das vossas virtudes e convencei-vos de que o Estado, de agora em diante, tem os olhos postos em vós, que ele vos anima, que ele vos protege, que honrará as vossas justas reclamações e aliviará, tanto quanto esteja ao seu alcance, o fardo dos vossos penosos sacrificios!»
o Sr. Lieuvain tornou então a sentar-se. Levantou-se o Sr. Derozerays e começou outro discurso. Este não foi talvez tão floreado como o do conselheiro, mas tinha a recomendá-lo um carácter de estilo mais positivo, quer dizer, com conhecimentos mais específicos e considerações mais exactas. Por exemplo, perdeu menos tempo a elogiar o governo; alargou-se mais sobre a religião e a agricultura.