Resumo. - Neste capítulo procurei mostrar que a subordinação de grupo a grupo em todos os organismos ao longo do tempo; que a natureza da relação pela qual todos os seres vivos e extintos estão unidos por linhas de afinidade complexas, irradiantes e sinuosas num grande sistema; as regras seguidas e as dificuldades encontradas pelos naturalistas nas suas classificações; o valor atribuído aos caracteres, se são constantes e predominantes, sejam de elevada importância vital, ou perfeitamente trivial, ou, como nos órgãos rudimentares, sem qualquer importância; a ampla oposição de valor entre os caracteres analógicos ou adaptativos, ou caracteres de verdadeira afinidade; e outras regras semelhantes - todas se seguem naturalmente da perspectiva da progenitura comum daquelas formas que são consideradas pelos naturalistas como próximas, juntamente com a sua modificação por meio da selecção natural, com as suas contingências de extinção e divergência de carácter. Ao considerar esta perspectiva da classificação, deve-se ter em mente que o elemento da ascendência foi universalmente usado na classificação conjunta dos sexos, idades e variedades reconhecidas da mesma espécie, por muito diferentes que possam ser em estrutura.