Após dez mil gerações, a espécie A produziu supostamente três formas, a10, f10 e m10, que, por terem divergido em carácter nas gerações sucessivas, terão vindo a diferir, significativa mas talvez desigualmente, umas das outras e da sua antecessora comum. Supondo que a quantidade de mudança entre cada linha horizontal no nosso diagrama é excessivamente pequena, estas três formas podem ainda ser apenas variedades bem marcadas; ou podem ter alcançado a duvidosa categoria de subespécies; mas basta-nos supor que as etapas no processo de modificação são mais numerosas ou em maior quantidade, para converter estas três formas em espécies bem definidas: assim, o diagrama ilustra as etapas pelas quais as pequenas diferenças, que distinguem as variedades, aumentam, para se tornarem nas diferenças maiores, que distinguem as espécies. Dando continuidade a este processo durante um maior número de gerações (como no diagrama se mostra de uma maneira condensada e simplificada), obtemos oito espécies, assinaladas pelas letras entre a14 e m14, todas descendentes de A.