Capítulo 14: CAPÍTULO XIII AFINIDADES MÚTUAS DOS SERES ORGÂNICOS. MORFOLOGIA. EMBRIOLOGIA. ÓRGÂOS RUDIMENTARES.
Página 463
que já viveu sobre a Terra subitamente reaparecesse, embora fosse completamente impossível dar definições por meio das quais se pudesse distinguir entre cada grupo e os outros, dado que todos se misturariam entre si por etapas tão subtis como as que há entre as melhores variedades existentes, ainda que uma classificação natural, ou pelo menos uma ordenação natural, fosse possível. Veremos isto voltando ao diagrama: as letras de A a L podem representar 11 géneros silurianos, alguns dos quais produziram grupos vastos de descendentes modificados. Cada elo intermédio a estes 11 géneros e ao seu antecessor primordial, e pode-se supor que cada elo intermédio em cada ramificação e sub-ramificação dos seus descendentes, ainda vive; e que os elos são tão subtis como os que há entre as variedades mais subtis. Neste caso, seria completamente impossível dar qualquer definição pela qual se pudesse distinguir entre os diversos membros dos diversos grupos e os seus antecessores mais imediatos; ou entre estes antecessores e o seu antigo e desconhecido progenitor. No entanto, a ordenação natural no diagrama continuaria a aplicar-se; e, segundo o princípio da hereditariedade, todas as formas descendentes de A, ou de I, teriam algo em comum. Numa árvore, podemos especificar este ou aquele ramo, embora na bifurcação efectiva os dois se unam e misturem. Não poderíamos, como afirmei, definir os diversos grupos; mas poderíamos discriminar tipos, ou formas, representando a maior parte dos caracteres de cada grupo, grandes ou pequenos, e assim dar uma ideia geral do valor das diferenças entre eles. É para aqui que nos deveríamos orientar, de modo a alguma vez conseguirmos reunir em qualquer classe todas as formas que viveram no tempo e no espaço. Seguramente
|
|
 |
Páginas: 524
|
|
|
|
|
|
Os capítulos deste livro:
|
|
|