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Capítulo 23: Capítulo 23

Página 165
Contudo, a alma sensível apreende um todo como um rio ou uma torrente. Por exemplo, com o símbolo do dragão - vejamo-lo numa chávena de chá chinesa ou numa velha xilogravura, encontremo-lo referido num conto de fadas - o que acontece? Se estivermos vivos no nosso velho ser sensível, quanto mais olharmos para o dragão e pensarmos nele, mais e mais vem ao de cima o nosso conhecimento sensível, fá-lo sem cessar e atinge as obscuras e cada vez mais longínquas regiões da alma. No entanto, se em nós estiverem mortas as velhas formas do conhecimento sensível, como em tantos homens de hoje, nesse caso o dragão «representará» apenas isto, aquilo ou aqueloutro - todas as coisas que ele representa no Ramo de Ouro de Frazer: só será uma espécie de vinheta ou rótulo, como o pilão e o almofariz dourados no exterior de uma farmácia. Ou, melhor ainda, considere-se o símbolo egípcio chamado ankh, o símbolo da vida, etc., que as deusas têm nas mãos. Qualquer criança «sabe o que ele significa». Porém, o homem realmente vivo sente que a sua alma começa a palpitar e a expandir-se só de ver o símbolo. No entanto, os homens actuais estão quase todos meio mortos, e as mulheres também. Assim, contentam-se em olhar para o ankh, em saber tudo sobre ele, e pronto. Têm orgulho na impotência da sua sensibilidade.

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Capa do livro Apocalipse
Páginas: 180
Página atual: 165

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 4
Capítulo 3 14
Capítulo 4 18
Capítulo 5 27
Capítulo 6 33
Capítulo 7 46
Capítulo 8 69
Capítulo 9 75
Capítulo 10 77
Capítulo 11 89
Capítulo 12 99
Capítulo 13 102
Capítulo 14 107
Capítulo 15 112
Capítulo 16 122
Capítulo 17 128
Capítulo 18 143
Capítulo 19 149
Capítulo 20 155
Capítulo 21 160
Capítulo 22 161
Capítulo 23 162
Capítulo 24 170