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Capítulo 3: Capítulo 3

Página 14
DOIS

Ou pelo menos era assim a religião popular, na altura da minha meninice. Lembra-me que em criança eu costumava ficar admirado com o estranho sentimento de auto glorificação que se encontrava nos líderes incultos, em especial nos homens das igrejas metodistas primitivas. Esses mineiros, que falavam um dialecto cerrado e dirigiam as igrejas do Pentecostes, de um modo geral não eram devotos nem hipócritas, nem dignos de censura. Por certo, não eram humildes nem apologéticos. Nada disso; chegavam da galeria, sentavam-se com urna grande barulheira para jantar, as suas mulheres e as suas filhas acorriam a servi-los, muito animadas, os seus filhos obedeciam-lhes sem nenhum ressentimento especial. O lar era rude mas não desagradável, e possuía urna estranha atmosfera de mistério ou poder selvagem, corno se os homens da igreja realmente dispusessem de um qualquer poder agreste chegado do alto. Não amor, mas um rude sentido do poder algo selvagem e com um quê de «especial». Que segurança a deles e corno as suas mulheres eram, em geral, tão submissas perante o seu domínio! Já que mandavam na igreja, bem podiam mandar em casa. Isto costumava causar-me espanto, mas alegrava-me bastante.

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pág. 14 (Capítulo 3)

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Capa do livro Apocalipse
Páginas: 180
Página atual: 14

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 4
Capítulo 3 14
Capítulo 4 18
Capítulo 5 27
Capítulo 6 33
Capítulo 7 46
Capítulo 8 69
Capítulo 9 75
Capítulo 10 77
Capítulo 11 89
Capítulo 12 99
Capítulo 13 102
Capítulo 14 107
Capítulo 15 112
Capítulo 16 122
Capítulo 17 128
Capítulo 18 143
Capítulo 19 149
Capítulo 20 155
Capítulo 21 160
Capítulo 22 161
Capítulo 23 162
Capítulo 24 170