No bordo de um deles rebrilhava uma coisa branca, mas não soube mais nada. Sentei-me o mais confortavelmente possível a traçar o mapa da região, mas em breve, por ter desaparecido o Sol, fez muito escuro e os pormenores desvaneceram-se. Então desci até junto dos meus companheiros que me aguardavam impacientemente em baixo da grande árvore de especiarias. Ao menos desta vez eu era o herói da expedição. Fora eu só a ter aquela ideia e eu só a executá-la. E trazia um mapa que nos pouparia um mês de pesquisas às cegas no meio de perigos desconhecidos. Todos me apertaram calorosa e seriamente a mão. Mas antes de entrar nas minúcias topográficas, contei-lhes o meu encontro com o homem-macaco nos ramos.
- E havia já muito tempo que ele estava lá! - acrescentei.
- Como sabe isso? - interrogou Lorde John.
- Tive sempre a sensação de que algo malévolo nos espiava. E disse-o ao senhor, Professor Challenger.
- O nosso jovem amigo falou-me efectivamente nesse sentido.
E ele é igualmente aquele de nós que possui o temperamento de celta, tão aberto a tais impressões.
- Toda a teoria da telepatia... - começou Summerlee por detrás do seu cachimbo.
- .,.É demasiadamente vasta para que a discutamos agora! - interrompeu Challenger com decisão. - Diga-me - acrescentou com o tom de um bispo que interroga uma criança acerca do catecismo -, pôde notar se essa criatura cruzava o polegar por cima da palma das mãos?
- Vi bem que não!
- Tinha uma cauda?
- Não.