O Mundo Perdido - Cap. 14: Capítulo 14 Pág. 212 / 286

Pude acompanhá-los algum tempo com o olhar e, depois perderam-se no meio do matagal!.

- Não foi desta vez! - disse Lorde John, que tinha levantado a espingarda. - Faríamos melhor se esperássemos calmamente que eles acabassem as pesquisas. Em seguida veremos se podemos voltar à cidade e atingi-los no ponto mais sensível. Vamos dar-lhes uma hora e pomo-nos em marcha.

Ocupámos os nossos lazeres a abrir uma lata de conserva e a tomar o pequeno-almoço. Desde a véspera de manhã, Lorde Roxton apenas comera alguns frutos e devorou tudo com o apetite de um homem esfomeado. Depois, com as algibeiras cheias de cartuchos, partimos com uma espingarda em cada mão para a nossa operação de salvamento. Antes de partir, contudo, localizamos cuidadosamente o nosso pequeno esconderijo e a sua posição em relação ao

Forte Challenger, a fim de podermos voltar para lá em caso de necessidade. Atravessámos o denso matagal em silêncio até às proximidades do nosso antigo acampamento. Fizemos alto e Lorde John explicou-me o seu plano.

~ Enquanto estivermos no meio da floresta, estes bandidos dominam-nos - disse. - Podem ver-nos e nós não os vemos. Mas em terreno limpo é diferente. Aí deslocamo-nos mais depressa do que eles. Por ISSO devemos manter-nos o mais possível em terreno descoberto. A borda do planalto possui menos árvores grandes do que o interior das terras. Seguiremos ao longo dela. Caminhe devagar abra os olhos e tenha a espingarda preparada. Sobretudo nunca se deixe capturar enquanto lhe restar um cartucho! Aqui tem, bebé, a minha última palavra.





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