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Capítulo 16: Capítulo 16

Página 257

A nossa fortuna mudou na noite do mesmo dia em que Challenger quase nos arrastou para uma perigosa aventura com o seu balão artesanal. Disse já que a única pessoa que testemunhava simpatia pelos nossos esforços para deixar o planalto era o jovem chefe que tínhamos salvo. Ele, pelo menos, não mostrava qualquer desejo de reter-nos contra nossa vontade: havia-nos feito compreender isso por gestos perfeitamente expressivos. Assim, nessa noite, já quase fechada, dirigiu-se ao nosso acampamento, entregou-me (era sempre para mim que ele se voltava, sem dúvida porque a minha idade estava mais em relação com a sua) um rolinho de casca de árvore, apontou-me solenemente a linha de cavernas por cima de nós, pôs um dedo nos lábios para recomendar segredo e depois voltou para junto do seu povo.

Aproximei da luz da fogueira o rolo de casca de árvore e examinámo-lo juntos. No interior havia um desenho estranho que reproduzo aqui:

As linhas estavam nitidamente desenhadas a carvão de lenha sobre a superfície clara: à primeira vista, tomei-as por um arranjo musical estranho.

- Bem vistas as coisas - disse eu - juraria que isto é importante para nós: li-lho na cara quando me entregou.

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Capa do livro O Mundo Perdido
Páginas: 286
Página atual: 257

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 2
Capítulo 3 11
Capítulo 4 21
Capítulo 5 31
Capítulo 6 53
Capítulo 7 70
Capítulo 8 83
Capítulo 9 96
Capítulo 10 113
Capítulo 11 142
Capítulo 12 161
Capítulo 13 182
Capítulo 14 202
Capítulo 15 222
Capítulo 16 242
Capítulo 17 264