O repórter arrancou uma folha do inseparável caderninho e escreveu rapidamente:
"Harbert foi ferido. Estamos no curral. Mantém-te alerta e não saias daí. Diz se os piratas já apareceram nas imediações. Manda resposta por Top."
Cyrus prendeu o bilhete à nova coleira de fibras vegetais que o cão trazia ao pescoço e limitou-se a apontar o caminho de casa, repetindo em tom imperativo:
- Casa! Nab! Nab! Casa! Vai, Top... Vai!
O inteligente animal desapareceu imediatamente entre a folhagem. Os colonos, barricados na cabana, esperaram com ansiedade o regresso de Top. Cyrus postara-se atrás da porta de carabina aperrada, pronto a abri-la ao primeiro latido.
Cerca do meio-dia, ouviu-se uma detonação logo seguida de intenso tiroteio. O engenheiro foi entreabrir o portão; assim que avistou uma espiral de fumo a pairar junto de uma árvore, fez fogo nessa direcção.
Quase imediatamente, Top entrou de rompante no curral. Smith, depois de trancar novamente o portão, sacou do papel que ele trazia ao pescoço e leu em voz alta:
"Nada de piratas por aqui. Mantenho-me alerta. Melhoras para o Sr. Harbert."
A lacónica nota de Nab era animadora. Contudo, por outro lado, estavam cercados pelos bandidos, agora cinco, mas bem armados e com intenções que não deixavam margem para dúvidas.