CAPÍTULO VIII No dia 7 de Setembro - já o Inverno chegara ao fim - o engenheiro olhou para o cume do monte Franklin e viu sair fumo da cratera... O monstro tinha acordado! O vulcão reentrara em actividade!! Os colonos rodearam o chefe, silenciosos e preocupados.
Cyrus Smith entendeu serená-los, repetindo o que já dissera uma vez a Gedeão Spilett: mesmo admitindo uma erupção vulcânica, não era de crer que toda a ilha fosse afectada. O engenheiro Smith argumentou, novamente, com a disposição do monte e inclinação da cratera, demonstrando que a lava seria expulsa para o lado oposto à zona fértil da ilha, aquela de que se serviam e ocupavam. Desde esse dia, o penacho de fumo manteve-se, sempre mais alto e mais espesso.
O bom tempo voltara e a construção do barco prosseguia em ritmo acelerado. Em plena praia, Cyrus Smith, aproveitando a queda-d'água do elevador, montou uma serra hidráulica que transformava rapidamente os grossos troncos em tábuas e barrotes. Pelos fins de Setembro, já o casco do navio se erguia no estaleiro e o cavername estava praticamente construído. Era uma escuna' de proa estreita e aligeirada à ré, apropriada para longas travessias. O assentamento do convés, forrado no exterior e no interior, seria operação demorada, mas - felizmente - contavam com as ferragens, cavilhas e pregos do brigue.
As refeições comiam-nas ali mesmo, no estaleiro, e só subiam à Casa de Granito quando a noite caía, completamente exaustos. Apesar do trabalho, os colonos arranjavam sempre um tempo para conversar, muitas vezes na varanda do planalto. Um tema dos mais gratos era o regresso à pátria e todos, no seu íntimo, faziam votos para que a guerra fratricida já tivesse acabado... Traçavam, então, projectos para