- Ah! minha senhora, como hei de pagar-lhe tantas bondades!...
- Com a sua amizade e estima, mas agora é inoportuno falar-se nessas coisas. Vejamos: para quando destina o seu casamento? Creia que estou ansiosa porque ele se realize.
- Suponho que o melhor é esperar pela minha formatura; faltam apenas alguns meses para que ela se conclua...
- Pois, sim, convenho, e a sua família acederá de bom grado a esta união?
- Decerto, Sr.' baronesa.
- Quem sabe? Pode muito bem suceder que o seu pai haja feito já alguns projetos ao seu respeito.
- Meu pai não oporá o mais pequeno obstáculo ao meu casamento, minha senhora; preza também muito a minha felicidade, e estou até convencido que se há de regozijar com este enlace.
- Muito bem. Então havemos de preparar-lhe uma agradável surpresa: no dia do seu acto grande, como já lhe disse, virá jantar a nossa casa com a sua família, e por essa ocasião eu me encarrego de pedir o consentimento do seu pai ao que ele não poderá deixar de anuir. No dia seguinte assinar-se-ão as escrituras, e no outro partiremos para a sua aldeia, onde se celebrarão os desposórios.
- E não julga V. Exa. mais conveniente que o nosso casamento se celebre aqui?... Talvez seja demasiado incómodo para V.