O veríssimo era mesquita pela mãe, que não conhecera. Também florira da cepa ilustre dos mesquitas de vilar de maçada; mas o Norberto, achando-a em flagrante adultério com um primo Pizarro, anavalhou-a mortalmente, escondeu-se, fugiu com o Junot no regimento do conde da Ega, e quando voltou estava esquecido o caso.
Em 1827, o veríssimo estudava em Coimbra humanidades para seguir a jurisprudência. Era bom estudante, aplicado e sério. Em 28 teve uma vertigem política. Fez-se caceteiro do partido dominante, quis atacar na ponte a punhal os estudantes presos no cartaxo como salteadores assassinos. Perdeu o hábito de estudar e a compostura de que fora exemplo. Em 29, abandonou a universidade e assentou praça em infantaria. Quando o porto se fechou, era sargento aspirante e bravo. Numa das primeiras surtidas dos liberais, foi ferido numa perna; e, apesar de coxo levemente, não quis a baixa nem a reforma. Era um bonito homem, rosto oval, olhos de rara beleza, nariz ligeiramente aquilino. Diziam-lhe que era o vivo retrato de D. Miguel, aperfeiçoado pelo desaire de coxear.
Depois da convenção, Veríssimo Borges recolheu a Alvações do corgo, onde encontrou o pai num grande abatimento de tristeza e de recursos. A sua lavoura de vinho era pequena. Privado do ofício e malquisto como ladrão, o representante de Lopo rodrigues socorria-se à beneficência de uma irmã, a D.