Logo que o duque da terceira aportou com a divisão expedicionária às praias da lagoa, em 24 de Junho de 1833, sousa reis com alguns cúmplices foragiu-se nos recôncavos do penedo grande, cujas veredas montanhosas conhecia. Deixou mulher e filhos, na primeira flor dos anos, inculpados idas paixões do seu pai, fiados na generosidade dos vencedores e na própria inocência. A vingança fez represálias na família do fugitivo. A mulher e os filhos foram espancados pela tropa, depois do roubo e do incêndio da sua casa de Messines. O leão, como se ouvisse bramir os cachorrinhos nas garras do tigre, irrompeu da caverna, precipitou-se dos penhascais à frente da sua alcateia, e atacou Estômbar com irresistível ímpeto. Estava ai a sua família sob a pressão das baionetas que a vigiavam como armadilha à queda do guerrilheiro; mas a tropa não pôde resistir à fúria de pai. Ele atirava-se às descargas, abrindo com a espada a vereda do seu ninho. Os inimigos que o viram nesse dia conservaram longo tempo a lembrança da sua catadura transfigurada pela desesperação. E todavia era um homem gentilíssimo. Depois, senhoreou-se de povoações importantes do algarve e estendeu até às carairas do Alentejo os seus domínios.