Apocalipse - Cap. 20: Capítulo 20 Pág. 155 / 180

DEZANOVE

Juntos, os números quatro e três dão o sagrado número sete: o cosmo com o seu deus. Os pitagóricos chamavam-lhe «o número sempre justo». Tanto o homem como o cosmo têm quatro naturezas criadas e três naturezas divinas. O homem tem as suas quatro naturezas terrestres e ainda a alma, o espírito, e o eu eterno. O universo tem os quatro quadrantes e os quatro elementos, e também os três quadrantes divinos do Céu, do Hades e do Todo, e ainda os três movimentos divinos do Amor, da Luta, e da totalidade. - O mais antigo cosmo não tinha Céu nem Hades. E porém provável que o sete, na mais antiga consciência humana, não fosse um número sagrado.

No entanto, desde o princípio o sete tem sido sempre um número semi-sagrado por ser o número dos sete antigos planetas que começam pelo sol, pela lua, e incluem as cinco grandes estrelas «errantes» Júpiter, Vénus, Mercúrio, Marte e Saturno. Os planetas errantes sempre foram um grande mistério para o homem, especialmente na época em que ele vivia num estreito contacto ' com o cosmo e contemplava o movimento celeste com uma atenção profunda e apaixonada, muito diferente de qualquer forma de atenção que hoje exista.

Até mesmo ao final da era babilónica, os Caldeus sempre preservaram algo da elementar proximidade do cosmo.





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